Quando
o professor se respalda nas tendências liberais corre o risco de
imobilizar a reflexão ao reproduzir conteúdos. Muitas vezes o
professor nem se questiona sobre o motivo pelo qual o conteúdo ou
determinada atividade é elaborada ou executada. O modelo mecânico
do professor parece ser repetido, inconscientemente, pelos alunos. É
um jogo de falta de autoconsciência e quem perde são as crianças,
a sociedade, que jé vive sacrificada pela cegueira, de um lado
(cidadãos dominados), e pela maldade/egoísmo de outro (dominantes).
A autoconsciência, informação contextualizada, saber ensinar e aprender, pesquisar e o porquê fazer mune a sociedade de melhores condições de articulação política e social e, confere maior protagonismo a esses indivíduos. É o que ocorre quando a prática docente é pautada na tendência progressista. É o que resta a ser feito para sairmos da crise moral, política e intelectual e educacional... Não sei se é utopia.
É possível a educação formar atores sociais e não objetos manipulados? Tenho receio de acreditar e me decepcionar lá na frente. Mas certamente, se no futuro não colhermos a mudança de postura necessária, a culpa não vai ser da educação, mas dos gestores da educação pública e privada e também dos Semeadores de Cidadãos Conscientes, comumente desvalorizados e chamados de Guerreiros ou de Professores. O mundo evolui sem jogadores de futebol, mas não sai do lugar sem professor!
O que fazemos para ter os professores que queremos? Quando teremos os professores que o país precisa?
fonte imagem: http://www.noraldinojunior.com.br/wp-content/uploads/2015/12/escola-site.png